Uma ideia que vale a pena ser copiada. O velho e bom disco de vinil, que reinou nos aparelhos de som em todo o mundo por pelo menos três décadas, começa a ganhar novo sentido artístico a partir da criatividade de talentos da cultura sul-mato-grossense. Em Campo Grande/MS, o tradicional Long Play (LP) está deixando de ser uma obra sonora para transformar-se em arte visual ou mesmo acumular as duas atribuições simultaneamente. Uma exposição foi realizada pela Pantanartes - Espaço Cultural, que encomendou pelo menos 50 pinturas em vinil para artistas plásticos regionais.
As pinturas foram realizadas sobre LPs que, em sua maioria, já não apresentavam condições mínimas de reprodução sonora em toca discos (pick-ups). Dessa forma, o objeto ganha uma nova e durável utilização e serve como um canal de exteriorização da cultura pantaneira, através da retratação de imagens do homem e da fauna e flora regionais, explica o diretor do Pantanartes, Haroldo Maiolino.
Na época em que reinou absoluto no mundo musical, o vinil tinha uma relação com a arte visual pelas possibilidades do exercício de criatividade em capas, encartes e, em menor grau, no seu miolo. Agora esta relação se amplia e pode-se até cogitar da possibilidade de lançamentos de novas obras neste novo formato, comenta Maiolino.
Notícia publicada na edição de 27/12/2009 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 4 do caderno Casa e Acabamento.
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