Existe uma corrente pregando um possível retorno do vinil. Qual a sua relação com o formato? Você gostaria que Piquenique fosse lançado em vinil?
Para mim é interessante, eu que sou um apaixonado por vinil. E é claro que eu gostaria de ver um disco meu em vinil. Eu comecei minha carreira no vinil. Quando lancei os dois primeiros discos ainda não existia CD no Brasil. Peguei a época da arte final do vinil, o finalzinho disso. Mas essa moda é mais aqui no Brasil. No mundo inteiro o vinil não deixou de existir.
O eBay, que hoje vende de carro a camisa, começou como site de vinil nos anos 90. O businness principal era o vinil. Desde 96 eu compro vinil com eles. Por isso eu digo que esse mundo do audiófilo de vinil nunca morreu.
Desde os primórdios da internet, em 95, existe um site chamado vinyl.com, que vende vinis de reedição. É uma moda mais daqui.
Mas talvez essa moda incentive a reedição de mais material, favorecendo assim o apaixonado por vinis por tabela.
Não minto. Meu lado otimista acha interessante, mas tem um lado ligeiramente esnobe, quando alguém chega e fala "eu só escuto vinil" - e aquilo em vários casos é moda. Ontem foi o funk, agora é o vinil, amanhã vai saber... Esse lado fashion não me agrada, sou um nerd colecionador. Porém, ficou mais fácil para comprar uma agulha...
[Para ler a entrevista na íntegra: http://musica.ig.com.br/entrevistas/2010/01/17/ed+motta+lanca+album+mais+pop+de+sua+carreira+9300126.html]
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